foto: Luiz Eduardo Carneiro

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Hoje esqueci o cinza

Um azul inteeeeenso!!!
É esse o dia hoje no Rio. E esse azul profundo, essa claridade me traz uma sensação de liberdade incrível! Sinto que o mundo está me convidando para sair por aí afora. Está oferecendo luz, ar e cores só pra eu usufruir. Olho para tudo isso com os "olhos derramados", os mesmos olhos das pessoas que estão apaixonadas. Não é sempre que percebo esses momentos, momentos que são oferecidos como presentes; e muitas vezes, passam despercebidos. O romantismo tomou conta de mim, não estou preocupado em parecer piegas. Hoje não quero contestar nada, só quero me permitir. Me permitir coisas singelas, quase infantis. Sem me preocupar em errar ou acertar, apenas proseguir.
Hoje esqueci o cinza!!!

terça-feira, 8 de junho de 2010

Proximidade e Distância

Ultimamente, eu tenho pensado muito no fato de que a distância física pode aproximar as pessoas. Em alguns casos, a convivência é muito desgastante e quando estamos distantes temos a oportunidade de analisar melhor os sentimentos e descobrir coisas que não percebíamos. É óbvio, que é necessário a convivência para crescer qualquer tipo de relação; seja ela familiar, profissional, sentimental e de amizade. Mas precisamos de momentos fora daquele convívio, o desgaste do dia a dia é muito prejudicial e faz com as coisas importantes sejam subestimadas. É preciso ficar atento!
O momento atual é bastante propício para que a distância não seja empecilho para realização de várias coisas; principalmente, no campo profissional, onde uma grande parte do funcionamento se deve ao avanço da tecnologia, mais precisamente a internet. Textos, documentos, fotos e vídeos são enviados para qualquer parte do mundo, praticamente de forma instantânea. Com essa agilidade se ganha em tempo.
Já no campo sentimental, funciona de outra forma. É difícil conseguir um equilíbrio entre envolvimento e distanciamento, que é diferente de convívio e distância física. Muito envolvimento pode distanciar e o distanciamento pode aproximar. É louco isso, né?
Por outro lado, o ser humano só consegue matar a saudade com o contato físico. Telefonema, internet ou a (quase esquecida) carta só amenizam; mas ela continua lá para lembrar que não podemos viver longe, por muito tempo, de quem amamos. Uma coisa é certa, estar próximo não depende da distância.